– Dra. Helen Smith, Psicóloga Criminal, autora de Homens em Greve, 2013.
Como a sociedade chegou ao ponto em que, segundo alega uma ação movida esta semana, um homem que trabalha na mesa da Planet Fitness em Bay Shore, Long Island estava fica com medo de retaliação por entrar nno banheiro feminino para resgatar uma mulher à beira da morte? “Ele disse que não sabia o que fazer e que não era autorizado a entrar no banheiro”, uma testemunha disse em uma declaração.
Na Inglaterra, um homem que passava pela criança perdida, Abigail Rae, estava com medo de levá-la à polícia em segurança por temer ser rotulado como um “pervertido”. Pouco depois, ela se afogou depois de cair numa lagoa. No inquérito, ele declarou: “Eu ficava pensando que eu deveria voltar. A razão que eu não fiz foi porque eu pensei que as pessoas poderiam pensar que eu estava tentando raptá-la.”
Uma pesquisa realizada em nome de uma instituição de caridade infantil britânica relata que muitos homens se recusam a ajudá-los por temerem ser rotulados pedófilos.
Um passageiro da British Airways processou a companhia aérea por ter forçado ele a mudar de lugar, pois de acordo com a política da operadora, nenhum homem poderia para sentar-se ao lado de uma criança, mesmo que estivesse acompanhada de seus pais. (Não se preocupe, há um grande belo assento do meio para você na última fila, rapazes. Da próxima vez, peguem o ônibus.)
Em Illinois, um rapaz de 28 anos chamado Fitzroy Barnaby foi condenado por “constrangimento ilegal de menor”, um crime sexual, e colocado em um registro de criminosos sexuais depois de pegar o braço de uma menina de 14 anos de idade, para ensiná-la a não correr para a rua na frente de um carro em movimento, como tinha acabado de fazer.
Em um blog chamado Parent Dish, um leitor disse que ele parou de treinar futebol para meninas depois que uma jogadora de 8 anos, lhe disse: “Eu não tenho que te ouvir, eu posso te pôr na cadeia apenas dizendo que você me tocou.”
Em todo lugar que você olhar, os homens estão desertando. Eles apenas se recusaram a aparecer ou foram expulsos?
“Ambos”, diz Helen Smith em um novo livro citando estes e outros exemplos alarmantes. “Homens em greve”, observa que os homens estão sumindo das universidades (onde cerca de 60% dos graduandos são do sexo feminino), do trabalho (a porcentagem de homens empregados atingiu o ponto mais baixo no ano passado, uma queda de 87% para 70% nos últimos 65 anos), da família (a taxa de natalidade americana é a segunda mais baixa de todos os tempos, e mais da metade das mulheres com menos de 30 e dando a luz não são casadas). Cansados de serem rotulados como “mulheres defeituosas”, desconfiados das armadilhas financeiras do casamento e da paternidade, martelados pelo desaparecimento de empregos na construção civil e indústrias, desgostosos da presunção de que a sua sexualidade é uma doença assustadora, os homens estão encolhendo os ombros e virando as costas.
As regras do jogo têm inclinado contra os homens em todos os campos. As varas de família mantém homens como responsáveis financeiramente até mesmo às crianças concebidas por mulheres que falsamente alegavam estar usando contraceptivos. Nas universidades, a presunção de inocência foi retirada de todo homem acusado de má conduta sexual.
“Uncle Tims” – cachorrinhos feministas ansiosos para agradar seus mestres feminizados e mulheres – estão em toda parte, Smith nota. No entanto, um homem foi citado nos relatos do livro ter abandonado a faculdade depois de ser acusado de “desajustamento” e submetido a olhares horrorizada quando disse que poderia comprar uma arma algum dia. Um blogueiro de videogames faz uma observação sobre seus colegas entusiastas: “É bizarro como alguns deles estão em seus 20 anos, se formaram em boas escolas, e têm interesse simplesmente nulo nas mulheres.”
Além disso, não se existe uma poderosa Organização Nacional dos Homens para fazer lobby contra essas realidade sombrias e cada vez pior, e se houvesse, seria tratado como uma piada por aqueles que não se dedicassem a eliminá-lo ou feminizá-lo, da maneira que feministas destruíram diversas associações tradicionais exclusivamente masculinas.
Helen Smith já foi uma feminista. “Agora, isso significa privilégio feminino”, escreve ela, “e eu acredito que a discriminação contra os homens é tão ruim quanto a discriminação contra as mulheres.”
As pesquisas mostram que a felicidade das mulheres têm diminuído ao longo das últimas cinco décadas, assim como as mulheres têm sucesso sem precedentes em termos educacionais e na carreira.
Mas se os homens enfraquecerem, a sociedade cai. Nós dizemos “os homens são pervertidos inúteis que transbordam de privilégios, ao mesmo tempo que os castramos para ensinar-lhes a agirem de maneira viril, e agora as mulheres estão chateados com homens cada vez mais feminizados?” Smith escreve. “Você colhe o que planta.”
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