
– Elizabeth Broadbent, 2016
“Como as outras mães que ficam em casa que eu conheço, o feminismo me deixou para trás. O feminismo não vê a nossa criação de filhos, muito menos tudo o que a acompanha, como valioso. Não há nenhuma glória, nenhum teto de vidro em limpar cocô de nenê ou em cozinhar, ou em ensinar o alfabeto. Não há sequer valor na amamentação, a qual que você pensaria que seria ostentado em círculos feministas por usar o corpo feminino para algo que só as mulheres podem fazer. Infelizmente, é apenas prisão, como o Huffington Post diz: ”A amamentação tornou-se o último ‘serviço de mulher’ legítimo – o único argumento restante para uma divisão de trabalho baseada em gênero que prega que o lugar das mulheres é em casa com as crianças”.
O trabalho de cuidar não é valorizado. É o trabalho daquelas que estão nas sombras – empregadas domésticas, enfermeiras, mães que ficam em casa – que precisam do feminismo para erguê-las, para que possam encontrar seus verdadeiros talentos e seus ”eu” autênticos. Não há sentido em que nós podemos ser felizes nele. Há uma implicação de que deveríamos estar fazendo o que queremos fazer, e o que queremos fazer é não cuidar de outra pessoa. Como poderíamos querer isso? A ideia da nossa felicidade é absurda para o feminismo mainstream.”
Comentários
Postar um comentário