– Zimbábue, 2017.
Três mulheres foram presas ontem acusadas de estuprar um pastor evangélico que tinha ido à casa delas para cobrar uma dívida de dinheiro. O incidente ocorreu em Cowdray Park, um subúrbio da cidade de Bulawayo, Zimbabwe.
As mulheres foram identificadas como Sandra Ncube, 21, Riamuhetsi Mlauzi, 23 e Mongiwe Mpofu, 25, que participaram do abuso sexual brutal contra religioso, cujo nome é mantido anônimo por razões legais.
As três suspeitas vivem juntas na mesma casa onde o pastor foi estuprado, ele atende em uma capela no mesmo bairro. Ontem elas enfrentaram o juiz Lungile Ncube, que as processam sob a acusação de atentado ao pudor agravado. O julgamento terá início em 7 de agosto e até então elas permanecerão detidas.
Em 14 de julho passado, às 19h, o pastor chegou à casa das agressoras para cobrar uma dívida de dinheiro que Mlauzi tinha com ele. Uma vez na porta, Ncube o levou para dentro da casa. E uma vez dentro, a mulher agarrou-o pela cintura e começou a acariciar suas partes íntimas para a surpresa da vítima.
“Ele foi forçado a deitar na cama e despido. Ncube sentou-se em seu peito enquanto ele tentava se livrar dela”, disse o promotor Petros Shoko. “Mlauzi, que estava na mesma sala, agarrou as pernas dele juntas e sentou-se sobre elas, pressionando-as contra a cama”, acrescentou.
Enquanto isso, a agressora sexual restante, Mpofu, levou preservativos onde estavam suas amigas com o pastor, e “colocaram um na sua viralidade”. Então elas seguraram a vítima enquanto ela tentava resistir, e Ncube sentou-se em sua cintura para ter relações sexuais.
Durante a primeira audiência, as três acusadas negaram ter violado o pastor, mas admitiram a investida indecente. Uma delas explicou: “Só estávamos brincando. Não pensei que ele fosse levar a sério” admitiu Ncube. Mpofu, por sua vez, disse que tentou romper com o estupro e que ela só foi levar a proteção. “Não fiz parte disso. Elas só me chamaram para levar os preservativos. Nós temos preservativos por toda a casa e havia alguns no quarto, então eu só levei”, disse ela, conforme relatado pelo Daily Chronicle naquele país.
Mlauzi, por sua vez, tentou uma defesa que não foi atendida pelo juiz Ncube: “Ele sempre aparece quando estou tomando banho e diz ser inabalável porque ele é um homem de Deus. Só queria ver se ele se excitava ou não, eu não queria executar toda a violação. Eu queria que ele visse que não era especial e não era imune à excitação sexual. Quando eu toquei nele, ele ficou imediatamente animado. e isso era o que todas nós queríamos ver.”
O pastor foi levado a um hospital local para um exame médico. As acusadas foram postas na prisão preventiva até o dia 7 de agosto, quando acontecerá o julgamento.
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