Gertrude Baniszewski – Toturadora e Assassina


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– EUA, 1965.

O Caso da Tortura de Sylvia Likens é um dos crimes mais sinistros da história dos Estados Unidos. Não só pela violência extrema, mas também por ter sido completamente gratuito e envolvendo crianças pequenas. E Sylvia, a criança, não apenas apanhou de uma mulher louca, mas também de outras crianças, que nem a conheciam. Em certo momento, nem a própria irmã dela a defendeu, após ser manipulada por uma mulher com sérios problemas mentais.

Tudo começou quando os pais de Sylvia, que eram artistas circenses, deixaram ela e a irmã Jenny aos cuidados de Gertrude Baniszewski, uma vizinha mãe de três filhos. Gertrude combinou de receber US$ 20 por semana em troca dos cuidados dos filhos dos Likens, que viajariam pelo país em turnê. Era o 14º em que Sylvia morava em 16 anos de vida, tudo por causa das turnês dos pais, que geralmente levavam os filhos gêmeos mais velhos — Diana e Daniel — nas viagens. O problema envolveu o fato de Lester, pai de Sylvia, ter recentemente se separado da mulher e nem ter chegado a ver os filhos de Gertrude, que era muito pobre e desajustada.

Lester afirmou que não entrou na casa pra saber como as condições vida dos Baniszewski para descobrir se eram adequadas para as filhas. Gertrude, descrita pelos vizinhos e polícia como “uma mulher depressiva, magrela e amargurada”, fruto de casamentos frustrados e fracassados, logo tornou Sylvia uma válvula de escapa para as próprias frustrações. Quando um dos pagamentos chegou atrasado, ele deu uma surra nas duas meninas. Gertrude a acusou de ter roubado doces de um supermercado após ela os ter comprado. Depois a humilhou diante dos filhos após ela dizer que tinha um namorado. Após dos dois episódios, ela passou a viver no porão gelado da casa. Gertrude chutou Sylvia na região genital e a chamou de prostitua, acusando-a de estar grávida. Segundo Gertrude, Sylvia espalhou fofocas na escola que dizia que as filhas dela eram prostitutas. Logo depois ela apanhou violentamente do namorado e foi presa definitivamente no porão da casa e retirada da escola.

Já presa no cativeiro, ela foi submetida a mais sessões de tortura, com crianças vizinhas apagando cigarros na pele dela, jogando água gelada e enfiando garrafas de Coca-Cola em sua vagina. Todo esse comportamento doentio era incentivado por Gertrude, que a prendeu de vez no porão após ela urinar na cama, onde foi trancada para nunca mais sair.

Nesse período, ela era obrigada a tomar a própria urina e comer as próprias fezes, já que não recebia água ou comida de Gertrudes. Com uma agulha quente, Gertrude tatuou em seu tórax com a ajuda do filho a frase “Sou uma prostituta e me orgulho disso”. Quando ouviu Gertrude contar para o filho um plano para deixá-la morrer em um bosque nas redondezas, Sylvia tentou fugir, mas foi pega e acorrentada no porão.

Gertrude só chamou a polícia quando encontrou Sylvia morta, em 26 de outubro de 1965, no porão. Para tentar livrar a própria cara, ela escreveu uma carta como se fosse Sylvia, na qual dizia que a menina fora morta por um grupo de jovens com quem ela queria fazer sexo por dinheiro, que também apagaram cigarros nela e fizeram a tatuagem. Mas Jenny Likens, irmã de Sylvia, chamou a polícia e disse que poderia “contar tudo” se eles a libertassem. A partir daí ela contou todos os detalhes da tortura e disse que “não sabe como foi poupada”. O caso foi inteiramente relatado a polícia, e levado a julgamento meses depois.

No início, ela tentou alegar “problemas mentais”, mas foi repelido pelo juiz. Os menores, um a um, alegaram que foram obrigados a torturar Sylvia por Gertrude, incluindo o namorado dela, Coy Hubbard. Gertrude e Paula foram condenadas à prisão perpétua e os outros menores foram presos por dois anos em um centro juvenil. O caso foi descrito pela Justiça como “o mais monstruoso da história do estado de Indiana”.

Paula foi solta dois anos depois, após novo julgamento. Gertrude pegou condicional em 1985, após ter comportamento exemplar na cadeia. Ela morreu em junho de 1990. de câncer no pulmão. Richard Hobbs, um dos torturadores, morreu aos 21 anos de câncer no pulmão também, menos de dois anos após deixar o reformatório. Coy, namorado de Sylvia, passou uma vida inteira saindo da cadeia e acusado de matar dois homens, morreu aos 56 anos de infarto.

A casa onde os crimes ocorreram jamais foi comprada novamente, até ser finalmente demolida, em 2009.

– Hora 7, “Horror: menina é torturada por três meses até a morte por mulher louca e crianças da vizinhança”, R7, 4.08.2015. http://hora7.r7.com/fotos/horror-menina-e-torturada-por-tres-meses-ate-a-morte-por-mulher-louca-e-criancas-da-vizinhanca-10072017

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