“Feministas têm complexo de superioridade.”


Fonte:   https://7uvw.xyz/ladodireitodaequidade/carey-roberts/feministas-complexo-superioridade/  

– Carey Roberts, jornalista estadunidense, 2009.

Carey Roberts:

Seguindo o juramento do “direitos iguais para os pobres e para os ricos”, Sonia Sotomayor foi finalmente empossada como a primeira juíza latina da Suprema Corte dos EUA. Mal a novidade do título de “primeira latina” passou e Carol Smith, do New York Times, já deu o seu veredito sobre o caso: “Em minha experiência, chefes mulheres costumam ser as melhores administradoras, as melhores conselheiras, mentoras e mais racionais.

Não bastando isto, na última semana a analista da NPR Cokie Roberts opinou no Washington Post, “mulheres tendem a ter um senso comum mais apurado que o do homem” e admitiu com de forma prepotente com seu marido que “homens são seres inferiores.

Chame isto da forma que quiser – emponderamento feminino, virada de jogo, mulheres mostrando a sua força, o que seja – mas é hora de expor a misandria de inspiração feminista.

Por décadas, humilhar o sexo masculino foi considerado um entretenimento extra na Guerra dos Sexos. Alguns acham engraçado quando um comercial mostra uma namorada agredindo seu namorado. Outros dizem que um homem vítima de abuso merecia aquilo (como no caso do antigo astro da NFL Steve McNair, que foi baleado quatro vezes por sua namorada ciumenta enquanto dormia – mas ninguém veio falar que isto era “violência doméstica”.)

Nos últimos anos, o supremacismo de gênero entrou como padrão no discurso político. A antiga congressista Barbara Jordan do Texas declarou certa vez, “Eu acredito que a mulher tem a capacidade de enteder as coisas e a compaixão que o homem não pode ter.

E considere outra declaração de Hillary Clinton, “pesquisas demonstram que a presença de mulheres contribuem para o aumento dos padrões éticos e diminui a corrupção.” Graças a deus temos bastiões da ética como Hillary para nos guiar entre a selva.

As vezes declarações de que a mulher é uma classe supeiror são próximas ao absurdo. Durante uma entrevista na rádio NPR, a congressista Gabrielle Giffords do Arizona disparou que as mulheres “conseguem fazer tanta coisa porque nós temos o costume de fazer listas.” De alguma forma, isso soa como as reflexões excêntricas de alguém que tem transtorno obsessivo-compulsivo, não os reflexos de uma pessoa que tenta fazer do mundo um lugar mais amável e gentil.

Num editorial da “Christian Science Monitor” anuncia pomposamente que “uma mulher comanda o governo de forma diferente que um homem, trazendo novas perspectivas e ajudando outras mulheres.

Acho que eles se surpreenderiam em saber que foram homens que trabalharam tanto para poder aprovar o sistema de seguridade social, planos de saúde públicos e outros tantos programas e leis que beneficiam preferencialmente a mulher.

As vezes o supremacismo de gênero vai muito baixo, chegando ao demagógico discurso de pichar homens como agressores, caloteiros e abusadores. Se você quer mesmo ver como é isto, leia os artigos de Catherine McKinnon da Universidade de Michigan. E claro, não se esqueça de ler o SCUM (Society for Cutting up Men) Manifesto de Valerie Solanas.

Nem todos os acadêmicos caem de amores pelo discurso feminista. Os professores Paul Nathanson e Katherine Yound da Universidade de McGill escreveram dois livros que examinam a distopia feminista. Seu primeiro livro, “Spreading Misandry: The Teaching of Contempt for Men in Popular Culture“, lamentavelmente conclui que “os homens são os bodes expiatórios oficiais da sociedade e [devem ser] culpados por todo o mal, incluindo aquele que foram cometidos por mulheres que os iludiram ou intimidaram.

Seu segundo livro, “Legalizing Misandry: From Public Shame to Systematic Discrimination Against Men“, revela como as feministas capitalizaram seu desdém pelo homem para remoldar a política de forma tão abrangente que envolve o casamento, divórcio, custódia de filhos e até mesmo leis empregatícias.

Um exemplo é a recente revelação que o presidente Obama tem um plano de estímulo que beneficia a mulher em detrimento do homem, mesmo que isto atinja duramente os homens que trabalham na construção e na indústria: http://www.renewamerica.com/columns/roberts/090723

Os Estados Unidos tem um registro corajoso no enfrentamento dos supremacistas que tentam usurpar nossos valores de justiça. Já enfrentamos e derrubamos intolerantes, xenófobos, fascistas de esquerda e racistas.

Agora é o momento de enfrentarmos este lado negro do feminismo contemporâneo, um movimento que promove o desprezo e escárnio contra os homens.

– Carey Roberts, “Feminists endowed with a superiority complex”, 11.08.2009. http://www.renewamerica.com/columns/roberts/090811
– Barãozin, “Feministas e seu complexo de superioridade” (tradução), Canal do Búfalo, 22.10.2012. http://canal.bufalo.info/2012/10/feministas-e-seu-complexo-de-superioridade/

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