“Dia Internacional da Mulher: mais uma mentira do feminismo.”


Fonte:   http://7uvw.xyz/ladodireitodaequidade/cris-correa/internacional-mulher-mentira-feminismo/  

– Cris Corrêa, pedagoga, 2014.

Você já deve ter lido e relido inclusive em jornais de grande repercussão no Brasil, que o Dia Internacional da Mulher é em homenagem ao 8 de Março, que é associado a um incêndio que teria acontecido em 1.857 em Nova York, e provocado a morte de 129 trabalhadoras da indústria têxtil. Escolas, e até faculdades aqui no Brasil, e em vários outros países ocidentais, promovem homenagens baseadas na versão que narra uma tragédia em que operárias teriam sido queimadas vivas como punição por um protesto (greve) por melhores condições de trabalho. Um terrível crime que dá força à velha luta ”pelos direitos das mulheres”, mas como tudo que vem do Feminismo tem mentira e manipulação no meio, a história que origina a data não é verdadeira.

É fato que tudo que envolve o movimento feminista está relacionado ao comunismo, não por acaso, a proposta da data é atribuída a uma feminista, a dirigente do Partido Socialdemocrata Alemão, Clara Zetkin, que 53 anos depois do (suposto) massacre, durante a 2ª Conferência da Mulher Socialista (1910) teria determinado a ”homenagem”, que hoje conhecemos como “O Dia Internacional da Mulher”, comemorado no 8 de Março.

Uma pesquisa feita por Maria Luísa V. Paiva Boléo, ao famoso ”calendário perpétuo”, revela que o ano de 1.857, o dia 8 de Março calhou em um Domingo, dia de descanso semanal. Acredita-se que uma greve nunca teria ocorrido nesse dia. Porém, há quem argumente, que durante o século XIX, a situação da mulher nas fábricas dos Estados Unidos era de tal modo dramática que o trabalho era de 7 dias por semana. Tudo bem, mas há mais controversas. A fabrica em questão é a famosa Triangle Shirtwaist, de fato ocorreu um incêndio, mas não foi na data e nem no ano escolhido como marco para homenagear as mulheres. O incêndio aconteceu em 1.911, um ano depois da 2ª Conferência da Mulher Socialista onde Zetki supostamente havia sugerido a data. Curioso, não? Tem mais, o incêndio ocorreu de forma bem diferente da narrada. A socióloga Eva Blay destaca que o fogo teve início não no dia 8, mas em 25 de março, o motivo seria a combinação entre instalações elétricas precárias e produtos têxteis inflamáveis. Segundo Blay, a porta de saída da empresa estava fechada ostensivamente para evitar que os operários roubassem materiais ou fizessem pausas. Na ocasião, morreram 146 pessoas – 125 mulheres e 21 HOMENS, na maioria judeus. Acredito que você esteja duvidando das informações expressas nesse texto, afinal você foi induzido a acreditar que de fato mulheres feministas foram injustamente queimadas enquanto reivindicavam seus direitos trabalhistas, e que o movimento sempre esteve lá em algum lugar do passado lutando por você. Porém, há mais fatos que você precisa conhecer, saiba que no prédio onde aconteceu a tragédia, hoje funcionam as Faculdades de Biologia e Química da Universidade de Nova York. E pra que não fique nenhuma sombra de dúvidas, há no local uma placa fixada na fachada, ela destaca que o edifício possui significado nacional para os Estados Unidos. No dia 5 de abril daquele ano, apesar da chuva, houve um grande funeral coletivo que se transformou em demonstração trabalhadora, com cerca de 100 mil pessoas. Afinal, a tragédia tirou a vida de 146 pessoas – 125 mulheres e 21 homens.

A verdade é que o processo de instituição de um ”Dia Internacional da Mulher” já vinha sendo elaborado pelas socialistas americanas e europeias muito antes do incêndio da fábrica Triangle Shirtwaist. A tragédia envolvendo os trabalhadores da Triangle, foi usada e distorcida para dar peso a causas feministas, que na época, tinha forte influencia do Socialismo soviético, o qual pregou enfaticamente a ”libertação da mulher” através da saída do lar para o trabalho operário. Com o passar dos anos e a propagação da desinformação, a história foi incorporado ao imaginário coletivo da ”luta das mulheres”. Ou seja, a data se fortaleceu ao longo dos anos, apropriando-se de uma tragédia que em nada tinha ligação com a pauta política que o movimento feminista defendia. Nos anos 70, o mito das mulheres queimadas vivas estava consolidado, e o movimento feminista já havia se apropriado da tragédia como trunfo político. Em 1.975 a ONU declarou o período de 75 a 1.985 como a: “Década da Mulher”, e reconheceu o 8 de Março, assim como a UNESCO em 1.977 também reconheceu oficialmente este dia, como o Dia Internacional da Mulher, em homenagem às ”129 operárias queimadas vivas”. Uma farsa ridiculamente repetida até hoje.

Apesar dos fatos históricos provarem que é mito, quando o 08 de Março se aproxima se torna comum os debates promovidos em torno do incêndio que não aconteceu, do massacre que nunca existiu, e das mulheres que nunca morreram queimadas revindicando direitos políticos. É a desinformação trabalhando em prol de ideologias políticas.

Expor a mentira feminista por trás do ”Dia Internacional da Mulher” pode libertar mulheres do movimento. É mais um fato, mais uma prova de que o Feminismo quer mulheres militando por causas políticas especificamente de esquerda, não por igualdade e/ou direitos das mulheres como costumam dizer. — É evidente que além da capacidade de apropriação histórica, e dissimulação dos fatos, uma das características do Feminismo é roubar a voz da mulher para o movimento, transformando assim qualquer discurso feminino em discurso feminista. Dificilmente as mídias dão espaço para que mulheres independentes questionem essas contradições que envolvem o movimento, e cada vez fica mais difícil desassociar o feminismo da mulher. Aos poucos, a coletivização da mulher está apagando a individualidade feminina, e extinguindo sua capacidade de falar independente do movimento, que embora líderes de coletivos feministas tentem negar, é de fato, um movimento político e partidário.

A promoção da agenda Feminista corresponde aos ideais Comunista, já não há mais como tentar esconder. As mídias, assim como os planos educacionais do nosso país, trabalham em prol da disseminação política sem contestação para fazer da mulher uma escrava intelectual. Mas, você não precisa do Feminismo. Nenhuma mulher precisa!

– Cris Corrêa, “Dia Internacional da Mulher – Mais uma mentira do Feminismo”, Frenesi, 8.03.2016. http://crisfrenesi.blogspot.com.au/2016/03/dia-internacional-da-mulher-mais-uma.html

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