
– Dra. Sheree J. Gibb, Dr. David M. Fergusson e Dr. L. John Horwood, Universidade de Otago, Nova Zelândia, 2008.
Os meninos têm notas melhores quando estudam em colégios só para meninos comparados aos que frequentam escolas mistas, onde as garotas normalmente os superam, mostrou uma pesquisa recente feita na Nova Zelândia.
O estudo, da Universidade de Otago, comparou o desempenho escolar de mais de 900 meninos e meninas no Ensino Médio de escolas mistas e separadas na Nova Zelândia.
Quando os estudantes estavam em escolas separadas pelo sexo, a tendência sutil era de que os meninos tivessem um desempenho melhor do que o das meninas.
Em escolas mistas, no entanto, havia uma clara tendência de que as garotas superassem os meninos, em um padrão consistente pelo menos até os 25 anos.
“Essas descobertas são coerentes com o argumento de que escolas separadas por gênero reduzem ou eliminam a diferença entre meninos e meninas nos resultados escolares”, disse Sheree Gibb, da equipe de pesquisas.
O estudo foi publicado pela revista Australian Journal of Education.
– UOL, “Meninos têm notas melhores se não estudam com meninas, aponta pesquisa”, 2009. http://bit.ly/29xpDTY
“Este estudo examinou os efeitos de um único sexo e escolaridade mista sobre o hiato de gênero na realização educacional a idade 25. Os dados foram extraídos da Saúde e Desenvolvimento Estudo Christchurch, um estudo longitudinal de uma coorte de nascimentos de 1265 indivíduos nascidos em 1977 em Christchurch, Nova Zelândia. Após o ajuste para uma série de co-variáveis relacionadas com a escolha da escola, houve diferenças significativas entre os do mesmo sexo e as escolas mistas no tamanho e na direção da diferença de gênero. Nas escolas mistas, havia uma lacuna estatisticamente significativa favorecendo as fêmeas, enquanto que em escolas do mesmo sexo que havia uma lacuna não significativa favorecendo os machos. Este padrão foi aparente para a realização educacional, tanto no ensino médio e no ensino superior. Estes resultados indicam que a escolaridade do mesmo sexo podem atenuar as desvantagens do sexo masculino no desempenho escolar.”
“This study examined the effects of single-sex and coeducational schooling on the gender gap in educational achievement to age 25. Data were drawn from the Christchurch Health and Development Study, a longitudinal study of a birth cohort of 1265 individuals born in 1977 in Christchurch, New Zealand. After adjustment for a series of covariates related to school choice, there were significant differences between single-sex and coeducational schools in the size and direction of the gender gap. At coeducational schools, there was a statistically significant gap favouring females, while at single-sex schools there was a non-significant gap favouring males. This pattern was apparent for educational achievement both at high school and in tertiary education. These results indicate that single-sex schooling may mitigate male disadvantages in educational achievement.”
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