Mulher: o sexo privilegiado


Fonte:   http://bit.ly/2fhIGaO  

– Ana Caroline Campagnolo Bellei, Professora de História, 2014.

As mulheres são sempre assunto, elas sempre chamam a atenção, até a sua discrição é alarmante. Das mais variadas formas, em todas as épocas, pais, irmãos e maridos ancoravam a honra e a família na mulher. Exibir uma mulher que possua os valores mais apreciados em cada civilização sempre foi o deleite dos homens. Quando festejamos um casamento o que mais ansiosamente aguardamos é a entrada na noiva, quando ela entra todos se levantam, as cabeças e olhos a procuram. Na comemoração do Oscar todos aguardam para ver as mais distintamente vestidas. O comércio gira em torno delas, dos mais fúteis aos mais essenciais objetos alguém sempre pensa na mulher.

Sobre elas, todo mundo têm uma opinião. A despeito das mais divergentes posições, é inegável que em relação aos homens as mulheres sempre foram menos robustas, menos fortes, e mais instáveis. Biologicamente, por exemplo, as diferenças são tantas e tão evidentes que nem mesmo as feministas ousam descreditar. Mas os tempos mudaram, as mulheres também, e com elas toda a humanidade. Aquelas que conseguiram manter sua unidade de caráter e consciência, superando suas limitações físicas e todas as constantes transformações sociais, merecem, nesta data, menção. Apesar de todas as subversões que possam ter nos alcançado devemos resguardar nas nossas almas e corações um espaço para a alegria, a comemoração e a admiração.

Muitos de nós têm estado angustiados e temerosos quanto aos passos que a humanidade dá — os avanços dos regimes totalitários e de ideologias nocivas — e com razão. Mas a fim de não deixar que essas desgraças solapem nossa alegria e pisoteiem nossa esperança vale trazer a memória aquelas mulheres que nos deram amor, acalentaram nas horas de angústia e apresentaram os mais exímios exemplos. É pensando nelas que nossas forças se renovam, nossa luta pela família retoma sentido. Façamos isso neste dia, já que em todos os outros temos lutado incansavelmente contra aquelas mulheres que nos tem desanimado, angustiado e abatido.

Eu não desejo um feliz dia das mulheres a todas, pois algumas, a parte os meus desejos, têm, deliberadamente sido infelizes e lutado pela perpetuação da sua própria infelicidade. A essas eu desejo que o dom da fé alcance, e que o amor ao conhecimento arrebate, uma hora ou outra. Mas nesse dia meu coração comemora a existência e o presente divino de ter algumas mulheres de valor em minha vida. Mulheres que trazem felicidade, e quando não isso, relembram da vida o sentido. Principalmente a mais exemplar, valorosa e dócil de todas: mãe.

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