“A lei do estupro reflete o ponto-de-vista do estuprador porque estupradores são homens.”


Fonte:   http://bit.ly/2cYVH3u  

– Dra. Catharine MacKinnon (1946-), Escola de Direito, Universidade de Michigan, 2006.

“[A lei do estupro reflete o ponto-de-vista do estuprador] em dois sentidos. O sentido mais óbvio é que a maioria dos esupradores são homens, a maioria dos legisladores são homens, a maioria dos juízes são homens e a lei do estupro foi criada quando as mulheres ainda não podiam votar. Isso não quer dizer que todos que fizeram a lei eram estupradores, mas eles são membros do grupo que estupra e que o faz por razões que eles compartilham mesmo com aqueles que não o fazem, sua masculinidade e sua identificação com normas masculinas, e em particular estar entre aqueles que iniciam o sexo e que vivenciam a si mesmos socialmente sendo validados por iniciar a interação sexual agressivamente.”


“[Rape law enshrines rapists’ points of view] in a couple of senses. The most obvious sense is that most rapists are men and most legislators are men and most judges are men and the law of rape was created when women weren’t even allowed to vote. So that means not that all the people who wrote it were rapists, but that they are a member of the group who do [rape] and who do for reasons that they share in common even with those who don’t, namely masculinity and their identification with masculine norms and in particular being the people who initiate sex and being the people who socially experience themselves as being affirmed by aggressive initiation of sexual interaction.”

– Stuart Jeffries, “Are women human?”, The Guardian, 12.04.2006. http://bit.ly/2dxyN7J

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