“Mulheres podem ser tão ou mais violentas do que homens. Violência de gênero é mito.”


Fonte:   http://bit.ly/2avCJ7u  

– Dra. María de la Paz Toldos, Inst. Tecnológico de Monterrey, México, autora de Homens vítimas e mulheres agressoras, a cara oculta da violência entre sexos, 2011.

Como tratam na Espanha a questão da violência doméstica contra homens?

De todas as áreas científicas há pouca informação e claro sobre os homens maltratados, não há praticamente nenhum estudo sistemático das mulheres e o papel desempenhado pela violência em suas vidas, e muito menos no caso de países como a Espanha. Uma das razões por que não foi estudado é porque essa agressão doméstica é entendida apenas como físico, como este tipo de violência é mais fácil de observar e avaliar, enquanto psicológica ou indiretamente não pode ser observada em estudos laboratoriais.

As estatísticas espanholas informam que este ano, mais de dez mil mulheres foram condenados.

Normalmente, os dados que lançam algumas instituições públicas ou centros de pesquisa não especifica o sexo do agressor ou da vítima, ou outros tipos de violência, em vez de física ou sexual coletadas, no entanto, o problema é tão preocupante para os homens para as mulheres. O Conselho Geral do Poder Judicial (Inspeção) relata que a percentagem de homens mortos violentamente nas mãos de mulheres aumentou 30 por cento.

O que leva uma mulher a agredir seu marido?

A pesquisa sobre violência conjugal reflete que a violência está relacionada a uma variedade de fatores biológicos, sociais, econômicos, culturais, familiares, educacionais e fatores psicológicos. E cada um deles são os mesmos para homens e para mulheres: usar a violência como meio de coerção, para mais poder e controle, por sexismo, e assim por diante.

Por que sempre que se fala de violência de gênero é contra mulheres, fala-se de feminicídio, e nunca dessa situação, que é ao revés?

É um mito baseado no maior número de queixas apresentadas por mulheres (que muitas vezes não relatam) em centros de mulheres, abrigos ou serviços sociais e estudos e estatísticas que são realizados com o género, onde apenas mulheres são pesquisadas e perguntou sobre a violência contra ela. Muitos estudos mostram que as mulheres podem ser tão ou mais violentas do que os homens, dependendo das circunstâncias e do tipo de agressão.

– Nerea Esteche e Melina Fungueiriño, “Entrevista com a Psicóloga María de la Paz Toldos Romero”, Sin Pensarlo Demasiado, 13.07.2011. Fonte: http://bit.ly/2aahn0p

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