“Mães podem trabalhar período integral, parcial ou não trabalhar. Pais não têm opção.”


Fonte:   http://bit.ly/1SQilhk  

– Dra. Warren Farrell, Depto de Psicologia na Escola de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego, e ex-diretor da National Organization for Women nos EUA.

“Os homens estão em situação de inferioridade. Uma mulher casada e com filhos pequenos tem três opções: trabalhar em tempo integral, apenas cuidar das crianças ou encontrar uma combinação das duas coisas. As opções do homem são as seguintes: trabalhar, trabalhar e trabalhar. As expectativas para eles ficaram ainda mais rígidas que antigamente. Ainda devem ganhar dinheiro e prover a família. Também são cobrados a demonstrar afeto e participar da educação dos filhos. Isso é ótimo, mas as coisas se excluem. Para ganhar dinheiro, eles são absorvidos pelo emprego e se afastam da família. Ficam angustiados.

Se um homem quer ser bem-sucedido, aprende que é preciso reprimir os sentimentos. A pressão é enorme. Os pais querem filhos bem-sucedidos. As mulheres querem maridos bem-sucedidos. Se um homem escolhe virar um ator ou músico, e não consegue se sustentar, perde a mulher, os filhos, o amor dos pais e o apreço de todos. Por isso, a possibilidade de o homem cometer suicídio após o divórcio é dez vezes maior que a de sua ex-companheira. Quando uma mulher pede ajuda, descobre quem está disposto a salvá-la. Mas, se o homem pedir socorro, a mulher o abandonará.

Os homens precisam descobrir o que está por trás do poder atribuído a eles. Esse poder, na prática, tem muito a ver com a obrigação que temos de ganhar o dinheiro que um dia nossas viúvas vão gastar. ”

Alexandre Mansur, “Warrenn Farrell: ‘Eles são as as vítimas'”, Época,

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