Homens violentos apanharam quando criança. Meninos apanham mais que meninas. Mães batem mais que pais.
– Promundo, 2015.
“Homens que sofreram violência quando crianças estão mais propensos a cometer violência conjugal. Na Índia, por exemplo, 44% das pessoas que foram vítimas de violência psicológica e/ou física na infância usada violência física contra um parceiro do sexo feminino, em comparação com apenas 22% daqueles que não foram vítimas de abuso e violence. Um estudo da ONU sobre homens e violência na Ásia e no Pacífico semelhante identificou que abuso emocional na infância ou negligência, além de testemunhar a violência contra a mãe, como um importante fator preditor de violência conjugal em seis países. […]
Estudos em larga escala no Canadá mostraram que a probabilidade de homens que agridem suas cônjuges terem sofrido violência na infância é 3 vezes maior que dos outros, e que entre os agressores os que foram agredidos na infância agridem mais frequente e mais gravemente. […]
[A] prevalência de punição corporal é semelhante para meninos e meninas em muitos países; no entanto, em alguns países, os meninos (especialmente em uma idade mais jovem) são mais propensos a experimentar o castigo físico no lar, como mostrado na Figura 4.4. […]
Em cada país, a opinião de pais e mães sobre castigo físico tende a ser semelhante, tal como mostrado na Figura 4.5. E ambos pais e mães batem nos filhos, embora crianças tendem a apanhar mais de suas mães que de seus pais. Isso em parte se deve ao fato de que mulheres passarem mais tempo cuidando dos filhos, em contato próximo e constante. […] Ao mesmo tempo, uma divisão mais equitativa da prestação de cuidados contribui para diminuir os índices de violência contra as crianças: um estudo nacional representativo na Noruega descobriu que os índices de violência contra as crianças – por mães e pais – foram menores em domicílios nos quais a prestação de cuidados era mais bem dividida entre homens e mulheres.”
– Promundo, “A Situação da Paternidade no Mundo”, 2015.
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