— Lori Day, psicopedagoga feminista estadunidense, 2015.
“A violência masculina é o pior problema do mundo, porque é tão catastrófico quanto indiscutido. Por alguma razão, há uma abundância de gesticulação e discussão sobre a religião da violência ou a raça de violência, como se esses fossem os fatores mais relevantes ou definidores da brutalidade ocorrendo em escala global desde o início dos tempos. Que o denominador mais comum de toda a violência – a partir de uma única batida para o assassinato de milhões de pessoas – é pouco pesquisado, raramente escrito sobre, e agressivamente negado é medonho.
Olhe para mim, tendo cobertura sob mastro de um blogue feminista, por isso não vou ser rasgada por comentadores do sexo masculino sem filtro, no vasto oceano digital, sangrando cercada por uma multidão de homens famintos. Essa é a minha prerrogativa, e que eu possa algum dia renunciar se eu me tornar um glutão de castigo ou simplesmente decidir que um pouco da minha voz aguda seja necessário… lá fora. Por agora, eu encolho entre os sãos e racionais. Falo em uma tenda tão alto como as estrelas, em torno de um fogo de incandescência nos rostos daqueles que envolva essa tela em torno de si contra um mundo indiferente onde agressão masculina iria rasgar tudo para baixo se for deixado sem vigilância por apenas um momento.
Isso não vai ser resolvido na minha vida ou a vida de minha filha, ou nunca, sem um sério ajuste de contas entre nós como uma espécie. Até que o “padrão masculino de violência” possa ser falado e escrito abertamente, nada vai mudar. Afinal, se não podemos ter um diálogo direto e público sobre quem está cometendo a maior parte das atrocidades humanas, como podemos ter a esperança de um mundo mais amável e gentil?”
– Lori Day, “Male violence is the worst problem in the world”, feminist current, 23.07.2015.
http://www.feministcurrent.com/2015/07/23/male-violence-is-the-worst-problem-in-the-world/
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