– Amy Roberts, autora feminista inglesa, Bustle, 2016.
“Você deve se lembrar aquele episódio em que Carrie faz um sexo de “lebre” horrível com o padrinho de casamento de Harry e Charlotte, que ela descreve como sendo “basicamente se masturbando com uma mulher em vez de sua mão.” É coisa bem típica do SATC e na superfície, não há nada muito insidioso nisso… até que você re-pensa o encontro, que ela também mais tarde recorda como sendo ruim, porque ‘ele não tinha idéia do que estava fazendo, e eu não disse nada’.
Embora ela tenha, obviamente, consentido ao encontro, ela também é retratada sentindo dores durante o sexo (e bem depois também), que ela aguenta por educação. O personagem com o qual ela faz sexo também é retratado como um cara super legal que acaba por ser uma total babaca, quando mais tarde ela rejeita outras iniciativas sexuais dele. Isso é algo que a cultura do estupro também naturalizou: que uma vez que uma mulher tenha dito sim ao sexo que ela tenha de alguma forma consentido tudo que acontecerá com ela, goste ela ou não.”
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