– Estela Renner, cineasta brasileira, diretora de ‘O Começo da Vida’, 2016.
“[A] criança não precisa de brinquedos caros e experiências caras. O que ela precisa é de algo muito mais acessível. Quem já viu uma criança fazer suas descobertas encontrou ali o extraordinário. É só você conseguir estar presente, mesmo cansada. A criança aceita seu cansaço. Ela não quer os pais perfeitos, mas presentes.”
“Tem uma área grande, a da epigenética, que diz que toda criança nasce com o potencial de ser afetuosa, mas, se não foi amada pelos pais, quando for mãe ou pai também não vai saber amar o filho. Então, é intergeracional.”
“Se você tem não uma licença parental para o homem, é como se essa presença não fosse importante para o bebê. O pai que cuida do filho e exerce a empatia no relacionamento com ele, com certeza será um homem diferente. Não é só o bebê que ganha, o pai também. A sociedade ganha. E o pai que participa valoriza muito mais a função materna também. Mostramos no filme que, muitas vezes, a função materna não precisa ser necessariamente exercida pela mãe. E muitas vezes não é.”
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