— Dra. Laurie Shrage, Depto de Filosofia e Estudos sobre Mulheres e Gêneros, Universidade Internacional da Flórida, EUA, 2013.
“Políticas que punem homens por gravidezes acidentais também punem crianças que têm que lidar com uma relação com um pai oficial ausente, para o resto da vida. Estes “pais” não são pais fracassados incapazes de cumprir as responsabilidades que assumiram; são homens que nunca voluntariamente assumiram a responsabilidade da paternidade de uma determinada criança. Precisamos respeitar a autonomia reprodutiva dos homens, como sugere Brake, proporcionando-lhes mais opções no caso de uma gravidez acidental. E nós precisamos de proteger as crianças e estabilizar as relações familiares, como Murphy sugere, alargando a nossa definição de “pai” para incluir os homens que voluntariamente realizam funções ao Pai, na vida de uma criança, e que, com o consentimento informado, aceitaram as responsabilidades da paternidade.”
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