“Feministas sempre foram contra donas-de-casa porque elas beneficiam seus maridos na carreira.”


Fonte:   https://ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/feministas/academicos/jane-mansbridge/feministas-donas-casa-beneficiam-maridos-carreira/  

— Dra. Jane Mansbridge, Escola de Governo, Universidade de Harvard, 1986.


“O feminismo era profundamente contra a concepção tradicional da forma como a família se deveria organizar uma vez que a existência de mães caseiras era incompatível com o movimento das mulheres. … Se 10% das mulheres americanas ficarem em casa como donas de casa a tempo inteiro, isto irá reforçar a visão tradicional daquilo que a mulher deve fazer e encorajar outras mulheres a tornarem-se donas de casa – pelo menos enquanto os filhos são pequenos. … Se um número desproporcional de mulheres colocar uma pausa nas suas carreiras como forma de gerar filhos, ou se elas não trabalharem tão arduamente nas suas carreiras como os homens trabalham, isto irá colocá-las em desvantagem vis-a-vis com os homens, particularmente com os homens cujas esposas fazem todo o trabalho doméstico e todas as tarefas em torno do cuidar de crianças. … Isto significa que, independentemente do que feministas individualmente pudessem pensar em relação à atividade de cuidar de crianças ou tarefas domésticas, o movimento [feminista] como um todo tinha razões para desencorajar o trabalho doméstico em período integral.”


“Feminism was profoundly opposed to traditional conceptions of how families should be organized, [since] the very existence of full-time homemakers was incompatible with the women’s movement. … [I]f even 10 percent of American women remain full-time homemakers, this will reinforce traditional views of what women ought to do and encourage other women to become full-time homemakers at least while their children are very young. … If women disproportionately take time off from their careers to have children, or if they work less hard than men at their careers while their children are young, this will put them at a competitive disadvantage vis-a-vis men, particularly men whose wives do all the homemaking and child care. … This means that no matter how any individual feminist might feel about childcare and housework, the movement as a whole had reasons to discourage full-time homemaking.”

— Jane J. Mansbridge, “Why We Lost the ERA”, 1986. https://books.google.com/books/about/Why_We_Lost_the_ERA.html?id=8wAuX8IrC40C

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